Em geral não tememos o corriqueiro, o bobo, o banal.
Falamos, sem prejuízo à timidez, um simples "Olá.", um repetitivo "Dia lindo!" à porta do elevador.
E nunca mais pensamos.
Mas quando gostamos. Ah, quando gostamos!
O mundo inteiro inverte seus valores.
Um simples "Bom dia" vira caso de polícia.
A polícia dos pensamentos, que não cessa de prender nossa atenção.
E o maior inimigo do apaixonado torna-se a função fática da língua.
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