Um dia você descobre
[e, geralmente, esse é um dia de dor]
que quem não segue seus próprios sentidos, não é ninguém nessa vida.
Tem gente perdendo tempo sofrendo pelas próprias raízes.
Prisão perpétua consentida.
Tem gente plantando em terreno infértil
e colhendo migalhas.
Gente vendo horizonte onde só tem fadiga.
A vida é curta, minha gente.
E, por mais que a gente repita,
Tem ouvido se fingindo de surdo.
Não por mal,
mas tem vez que a esperança é muita pra pouca vida.
E esperança muda, é folha seca nesse mundo.
Um dia você [se] descobre
Igual a toda essa gente,
que comete erros no mesmo lugar,
mesmo o lugar não sendo o mesmo.
Mas, ao menos,
[graça seja dada ao ponto de vista]
você vira gente consciente.
Gente que erra com sinceridade.
O erro explícito é jogo limpo.
Afinal, a dor existe para ser doída,
o erro para ser vivido,
mas, mentir para quem vive dentro da gente,
é o pior coma que existe.
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