Esse aperto que comprime o meu peito. Começa na boca seca, desce pela garganta como ferro, transforma-se em fel no estômago e atinge, por fim, minha alma. Esta cegueira que não me deixa enxergar meu sentimento, esta venda que não me deixa atingir o futuro. Esta pessoa covarde que me tornei. Um estado de luto e desespero. Uma morte sem enterro. Um sonho inacabado. Esta minha eterna capacidade de temer o arriscado, de não querer magoar e acabar ferindo. De não conseguir desprender as algemas. Essa pessoa acanhada e covarde, que sempre esteve dentro de mim, em algum lugar.
13 abril 2009
Aperto na garganta
Esse aperto que comprime o meu peito. Começa na boca seca, desce pela garganta como ferro, transforma-se em fel no estômago e atinge, por fim, minha alma. Esta cegueira que não me deixa enxergar meu sentimento, esta venda que não me deixa atingir o futuro. Esta pessoa covarde que me tornei. Um estado de luto e desespero. Uma morte sem enterro. Um sonho inacabado. Esta minha eterna capacidade de temer o arriscado, de não querer magoar e acabar ferindo. De não conseguir desprender as algemas. Essa pessoa acanhada e covarde, que sempre esteve dentro de mim, em algum lugar.
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me sinto assim!
ResponderExcluirlindo poema.